Então vamos lá! Junior... Bem, estávamos na cama se tocando, e bateu aquela dúvida.. Quem é o que? Bem, eu pessoalmente nunca fui passivo e não seria agora que eu faria isso com um desconhecido.. Mas ele prontamente colocou-se na posição, esperando que eu o penetrasse..
Foi ótimo! Houve uma química sexual perfeita entre nós.. Ele disse que ninguém nunca havia conseguido fazê-lo gozar sem tocar o próprio pênis.. Eu , claro , me senti o garanhão... Depois disso, dormimos e no outro dia ele foi fazer a prova da marinha. Ficou mais um dia lá em casa, antes de voltar pra sua cidade e desse dia em diante mantínhamos contato por msn e ás vezes por telefone... Ele me dizia que sentia minha falta e que estava louco pra voltar pra Salvador pra me ver novamente... E invariavelmente, ele voltava e ficávamos sempre e fazíamos um ótimo sexo. Porém ele foi se apaixonando por mim, a ponto de querer largar o namorado. Eu o desincentivava , dizendo que eu não queria me sentir o culpado pelo término de uma relação duradoura como a deles. Na verdade eu tinha pânico de assumir qualquer tipo de relação, e deixava bem claro que eu não o cara certo pra se namorar... Nesse intervalo de tempo em que dias passavam e Junior vinha me visitar e meses passavam e Júnior vinha me visitar , sem que assumíssemos qualquer compromisso firmado, eu conheci Rafael. Numa bela noite de baladas, as quais eu ia às vezes com o pessoal da casa, fomos a uma boate gls bem baixo astral...Eu odiava boates desde que eu fui a um clube em Salvador chamado OFF, um lugar apertado, com música ensurdecedora, ninguém conseguia se apresentar.. Era tudo no melhor estilo viu- pegou- beijou - saiu... Mas ainda assim me permiti ir a uma segunda boate em minha vida... O ambiente cheirava a sexo.. Muitos caras sem camisa se exibindo no ambiente escuro com luzes dançantes e uma fumaça de gelo seco acabando com minha garganta... A maioria deles eram coroas, alguns outros no melhor estilo " retardados", haviam os feios de doer e os desesperados por qualquer coisa.. O que mais me incomodava nessa boate era a presença de um quarto escuro - Eu achava o fim da picada alguém entrar numa sala com desconhecidos e fazer sexo com qualquer cara sem ver nem quem é... Eu sempre fui do tipo "família", sempre gostei de conhecer a pessoa , antes de qualquer envolvimento... - Mas enfim, lá estava ele, no centro da boate dançando com um cara mais velho... Era sem dúvida o cara que mais chamava atenção ali: Branquinho, alto e com uma bunda enorme... Eu me aproximei e comecei a dançar ao lado.. Ele me olhou. Percebeu que eu estava tentando flertar com ele e achou aquilo ótimo.. ás vezes quando ele estava dançando com o cara que ele estava, ele passava as mãos em mim e fingia que tinha esbarrado sem querer.. Eu estava adorando a situação, achava sexy vê-lo dar em cima de mim de um jeito que o parceiro dele não desconfiasse, e a música rolava e nos encostávamos e ele passava as mãos em minhas costas e eu finjia que ele tinha esbarrado em mim... Ele então pediu ao parceiro que fosse pegar uma cerveja pra ele, e assim que o outro se afastou ele continuou dançando sozinho e se "esbarrava" em mim, eu então virei-me e dançava na frente dele , até que então nos encaramos e nos beijamos.. Fomos pra um outro canto da boate e nos abraçamos e nos beijamos novamente tudo feito às pressas enquanto o coroa que estava com ele não chegava.. Então trocamos telefones e eu me afastei, e procurei por Eduardo branco que estava com o namorado atual, "Rato", sentei-me com eles e ficamos conversando bobagens, logo depois Rafael surgiu onde estávamos, eu o chamei e o apresentei a meus amigos.. Eu perguntei do coroa e ele me disse que o mesmo tinha ido embora, pois iria viajar pra Recife no outro dia de manhã... Então ele sentou à mesa e nos beijamos. E ficamos durante a noite toda , até o dia amanhecer e irmos à estação da Lapa pra pegarmos o transporte de volta pra casa...
Rafael era o tipo de cara que jamais imaginaria reencontrar novamente.. Eu não me achava essas coca-cola toda e bem, ele era um cara muito bonito.. Por isso que nem tentei ligar pro número que ele me deu, imaginando até que seria falso... Mas eis que durante o dia, meu telefone toca e quem era senão o próprio... Mal acreditei e não me fiz de rogado: puxei conversa e marquei pra nos vermos novamente... Ele disse que naquele dia não poderia sair por causa da mãe, mas que no outro sim... A partir do outro dia, ele veio em minha casa e engatamos um romance de uns três meses...
Rafael é um dos caras mais aluados que eu já conheci... E vinha de uma família extremamente problemática.. Aliás, o único namorado meu que não tinha esse problema foi Alan, o primeiro grande amor de minha vida, ao qual eu dedicarei um tópico para falar dele também... Ele tinha um irmão gêmeo assexuado, uma mãe evangélica louca que prendia os filhos em casa, um pai omisso e um outro irmão com acessos de violência.. Não era à toa que não falava coisa com coisa... O sexo era legal, adoava o corpo branquinho de Rafael e seu bundão.. mas nossa relação era tão vazia e com conversas sem nexo que eu já previa que não iria durar muito... Rafael vivia se queixando da mãe e de como ela o maltratava , e basicamente só falávamos da família dele.. ele não curtia filmes, seriados.. só.. sexo...
Mas íamos indo... Até que numa dessas idas e vindas a Salvador, Junior tinha terminado com o namorado dele por minha causa... E quando ele veio para ficar comigo e contar a novidade, no intuito de que, com isso eu assumisse a nossa relação de vez.. Ele achou fotos de Rafael no meu computador, eu disse que era um cara que eu fiquei uma vez.. mas ele não engoliu, é claro... Mas o que mais deve ter doído nele, foi , além de ter achado as fotos de Rafael, eu ter mais uma vez dito a ele que ele não deveria ter terminado com o ex dele... E que eu não sou o tipo de cara que namora... Depois desse dia ele voltou pra cidade dele, me excluiu do msn dele , não atendia minhas ligações e ficou uns 5 meses sumido... Depois de uns três meses de namoro com uma relação baseada em atração com Rafael, nós terminamos.. nem lembro como.. acredito que foi após ele ter me proposto "iniciar " o irmão gêmeo dele... E foi uma experiência muito louca, ter ficado com os dois gêmeos... Após isso o irmão dele virou um evangélico doente, do tipo que tenta me converter e a seu irmão até hoje... E rafinha, "casou" com um cara que o maltrata e o faz de gato e sapato.. o detalhe é que o cara é feio que dói.. mas enfim, cada qual com o destino que procura... Não sem antes, ele ter engatado um romance com meu primeiro namorado Alan... E de acordo com a linha do tempo , é bom contar um pouco sobre "el gran amor de mi vida" , o responsável por eu ter me tornado uma pedra de gelo com todos os meus relacionamentos posteriores... Abram as cortinas: Alan Marques.
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Minha vida agora - Parte 1
Legal, meu primeiro blog...
Não sei o que realmente me deu pra expor minha vida desta forma.. mas tem coisas que a gente se expressa melhor escrevendo , do que falando... Realmente nem espero que alguem leia meus casos e loucuras, me fariam até um favor se estes meus momentos de devaneio passassem incólumes, mas estamos falando de uma rede de mais de 1 milhao de pessoas.. então , que seja... Para quem é um curioso homofóbico, uma dica: - Não continue... Eu sou gay e estou namorando um cara agora, há uns seis meses.. ou, como digo a ele sempre.. a uns seis anos.. Pois cada mês com ele equivale a um ano...
Bem, me chamo Lando, prazer! E minha vida está tão louca que nem sei mais a que nível de insanidade mental ela pode chegar... Ah, detalhe.. àqueles metidos a Professor Pascoale.. Isso é um blog.. são minhas memórias.. não um livro onde eu vou me preocupar com correções gramaticais.. então: Pobrema!!! Minhas duas ultimas semanas com Paulo ( meu namorado ) foram meio loucas.. Aliás, loucura em minha relação ,seria , se algum dia fosse normal... Em um relacionamento gay, tentamos seguir a regra dos héteros do faz de conta: - Faz de conta que vc nao vai me trair.. faz-de-conta que eu sou a única pessoa que voce vai olhar na rua.. Faz de conta que você jamais achará outro corpo atraente além do meu... Fingimos, como os héteros, trocas e juras de amor eterno e tentamos parecer normais em nosso mundo imperfeito que tentamos fingir que faz parte do resto do mundo... Bem, eu finjo.. mas faço questão de avisar a quem eu namoro que estou fazendo parte de uma peça de teatro. E há duas semanas atrás eu conversei com Paulo sobre isso.. E disse : - Meu amor.. É claro que eu sinto atração por outras pessoas, é claro que que eu tenho saudade da época em que eu ficava sozinho em casa em frente ao computador vendo filmes pornôs e é claro que às vezes eu gostaria voltar de flertar com outras pessoas... Sabe o que eu tenho muita vontade de fazer , por exemplo?? De te ver transando com outro cara na minha frente... Ele me olhou com aquele olhar complacente, de quem estava tentando fazer algo para ajudar em nossa relação e prontamente , saiu do banheiro.. reativou o msn de contatos sexuais que ele tinha e foi logo em busca de realizar a sugestão... Mas , antes que alguem esteja boquiaberta como eu coloquei essa situação como algo comum e trivial.. Bem.. amoralidade é o que você mais vai encontrar por aqui... Mas antes que você ache que somos simplesmentes depravados.. deixe-me voltar no tempo e explicar como chegamos a isso...
Conheci Paulo em dezembro de 2009.. Eu tinha acabado de terminar com Junior e eu estava louco pra ir à forra.. Tive um relacionamento com Junior de mais ou menos uns tres anos... Começando com as "ficadas" eventuais até decidirmos namorar, até decidirmos morarmos juntos e até fudermos tudo... Amigos, acreditem quando falam que o melhor relacionamento que existe é aquele em que cada um mora em seu apartamento.. e só se vêem alguns dias por semana... Não há nada mais devastador numa relação que o cotidiano, é o veneno mais eficaz pra acabar com amores dignos de contos de fada.. Acreditem: A bela adormecida, a Branca de Neve e todos os demais se tiveram realmente um " felizes para sempre" foi porque viveram efetivamente em castelos separados... E bem... Eu e junior, resolvemos morar juntos e viver a "vida de casado". Acho que antes de eu começar a falar de Paulo, seria bom relembrar um pouco de minha vida com Junior.. Afinal se são minhas memórias.. é bom , que haja uma sequencia lógica dos fatos...
Eu conheci Junior em agosto de.. 2006 se nao me engano... Ele estava vindo de Salinas da Margarida para fazer uma prova em salvador pra marinha.. Eu estava voltando de minha cidade natal, Ilheus, onde fui passar uns dias de férias com minha família... Saindo de Ilhéus, cheguei na ilha de Itaparica e peguei o Ferryboat de 20:00 hs... Normalmente, sempre que embarco no ferry eu fico na parte de cima longe das pessoas, curtindo apenas a brisa e olhando pra água escura e convidativa da Baía de Todos os Santos... Mas nesse dia em especial sentei nas cadeiras na parte de baixo, onde se amontoam o povo... E, olhando pra tv pregada em frente ao barco para os passageiros assistirem,vi que levantou de sua cadeira um rapaz moreno no melhor estilo pivete: magro, cara de ladrão e cavanhaque ao redor da boca... De imediato, não me chamou a atenção... odeio cavanhaque em torno da boca.. Acho que a pessoa fica com cara de pobre e ladrão... Mas quando percebi que ele olhou em minha direção, desviou o olhar e retornou logo em seguida a olhar pra mim.. fingindo que estava vendo algo adiante.. Comecei a achar a situação interessante... Eu comecei a encarar , sem desviar o olhar.. Isso logo o constrangeu.. Vi que ele ficava nervoso e sentava e levantava e fazia que ia pegar algo na lanchonete e voltava e levantava.. E eu achava super divertido a forma que eu estava mexendo com aquele moreno... Numa dessas levantadas que ele deu pra fingir que estava procurando alguém no fundo do ferry, eu sorri. Ele olhou em volta e percebeu que eu estava realmente sorrindo pra ele.. Ele abaixou a cabeça e sorriu também... Eu então me levantei e andei para o fundo do ferry onde dá pra ver o mar e me encostei na murada. Dito e certo.. Logo ele veio e se postou ao meu lado, fingindo que veio ver o mar também... Resolvi quebrar o gelo:
- Você mora em Ilheus também?
Ele meio que foi pego de surpresa , por eu ter começado o diálogo e sorriu encabulado..
- Não, vim de Salinas. Estou indo fazer a prova de soldado em salvador.
- Veio só?
- Não.. Vim com meu primo!
- Então tem casa de família em salvador?
- Na verdade, não.. eu vou ficar na casa de uma tia desse meu primo.. mas não tenho muita intimidade...
- Rss.. É engraçado.. Mas desde que eu te vi lá embaixo, que eu estou com uma vontade louca de te dar um beijo , sabia???
Ele corou... Ele realmente não esperava que fosse eu, a pessoa que viria com palavras tão diretas...
- Escuta.. Eu também achei você uma graça , não vou lhe mentir que eu estava realmente olhando pra você.. Mas eu tenho namorado...
Fiz aquela cara de quem não entendia como alguem que tinha namorado, tinha correspondido meus olhares e me seguido até o fundo do ferry... Perguntei então sobre o namorado dele e ele debandou a falar que gostava muito do namorado, mas não sentia mais atração desde que descobriu que o namorado o tinha traído e blá , blá, blá.. Ficamos nessa conversa por mais ou menos uma meia hora, eu , finjindo que me importava com o namoro dele e ele, fingindo que não podia fazer algo com o namorado dele.. Cortei a conversa e perguntei se ele não queria andar pelo barco comigo, afinal já estávamos chegando em Salvador e sabe-se lá há quanto tempo eu não ficava com ninguém... E fui levando-o ao primeiro andar do ferry, onde estacionam os carros e onde era mais escuro.. Sentei com ele próximo onde a rampa levanta, nervoso em alguém aparecer lá, mesmo naquela penumbra... Continuamos a falar bobagens , quando o interrompi :
- Eu, realmente desde que te vi lá emcima estou com muita vontade de te dar um beijo...
Ele deu uma risada nervosa, provavelmente também preocupado de alguem chegar a qualquer momento... e aproximou o rosto dele do meu.
Nos beijamos. Depois mais alguns beijos rápidos e levantamos.. temerosos em sermos descobertos ali... Voltamos para a parte de cima do ferry. Ficamos dando risada e nos olhando com aquela cara de quem queria mais daquilo que tivemos lá embaixo... Eu então propus...
- Porque não vem comigo e fica lá em casa?
Ele ficou sério e pensativo, procurou se desvencilhar , mas reforcei o convite... O barco ancorou e começava a fazer a manobra de desembarque , quando ele disse que iria falar com o primo. Logo em seguida, ele voltou dizendo que viria comigo.
Durante a vinda pra minha casa em Itapuã, ele falava comigo feito uma matraca, não parava um só instante de falar.. Eu ria por dentro percebendo como ele estava nervoso por ter aceitado um convite de um estranho para dormir na casa de alguém totalmente desconhecido... Lembro que até brinquei perguntando se eu tinha cara de psicopata.. Ele riu e disse que não... Após mais ou menos 1 hora de buzão, chegamos no farol de itapuã e saltamos em direção aonde eu morava com dois ex-namorados: Eduardo Negão e Eduardo Branco ( Era como eles mesmos se distinguiam entre si ) e uma pseudo namorada-esposa-lésbica Poliana.. Falarei de cada uma dessas pessoas em momento apropriado. Mas estou falando de Junior, para que entendam como chegará a Paulo.
Chegamos na casa. Era enorme, eu teoricamente dividia o aluguel com essas três pessoas mais o sobrinho de Poliana , mas na prática ,eu,o idiota, arcava como 80 por cento do aluguel da casa. Era uma casa de dois andares sendo que o último andar era uma espécie de cobertura com vista pro mar onde dormia Poliana e onde ela e a namorada Andréa faziam sexo e gritavam alto como se estivessem sendo torturadas pela inquisição... No quarto da frente com suíte dormia sozinho, Eduardo branco, meu ex namorado que estava sem trabalhar e não podia pagar aluguel, e no fundo dois quartos menores onde dormiam Eduardo negão que dependia dos pais pra mandarem o dinheiro do aluguel e pagava mês sim , mês não.. E do lado, meu humilde quartinho com vista pra uma parede... E foi lá que levei Junior.. Antes apresentei ao povo da casa, que o olharam com aquele olhar de superioridade , exceto Eduardo Negão... E então o levei para o quarto, onde ofereci toalha para tomar banho e um jantar rápido... Após eu mesmo ter me banhado e jantado.. Empurrei-o na cama e beijamos todos os beijos guardados naquele Ferry... Nos esfregamos, tiramos a roupa, nos sentimos, nos tocamos... E então começou o impasse que surge com todo casal gay masculino...
Antes de continuar, há uma coisa que vocês devem saber sobre mim... Não sou muito fã de sexo. Embora o sexo sempre ditou a regra em todos os meus relacionamentos, inclusive e mais do que nunca com meu atual, Paulo.
Como não posso ser muito fã de sexo? é Complicado falar...Se olharem mais atentamente em minhas coisas verão que fiz tantas coisas consideradas pervertidas que até ririam da minha falsa tentativa de moralidade. Já vi vídeos considerados tão animais que fariam até Hitler ficar com vergonha.. ( bem, talvez seja exagero, mas sempre que terminava de me masturbar vendo esses vídeos, eu me sentia assim ). Pois bem.. De todos os fetiches existentes no mundo , um despertou em mim desde criança. Coloque no google a palavra bondage e você saberá do que estou falando... Consiste em sentir prazer em ver pessoas amarradas e submissas... Porque sinto prazer com isso?? Bem tenho uma teoria.. Já ! já! falo dela... Mas gostaria de frizar que não sinto prazer nenhum em sadomasoquismo ou em ver alguem apanhando e sentindo dor... E nem repreendo quem o sinta.. Seja feliz, só não seja pedófilo...Bem , minha teoria... Já que abri esse tópico, interrompendo a história de Junior é bom que eu fale um pouo sobre minha vida sexual.. afinal , ela é crucial no fracasso de todas as minhas relações. Inclusive, é também a responsável pelo fracasso de meu relacionamento com Paulo. Bem, quando eu tinha cerca de dez anos, minha casa em Ilheus estava em reforma.. Lembro que meus pais estavam repintando a casa e arrumando um quartinho embaixo da escada. Meu pai viajava muito, era caminhoneiro.. E minha mãe saía pra casa das amigas à tarde para fofocar.. E invariavelmente eu ficava só, à tarde, assistindo tv. Foi então que o pintor contratado me via sozinho e às vezes sentava ao meu lado pra assistir tv. Brincava comigo e fazia cócegas... A imagem que tenho dele sempre me vem em flashs.. lembro que era alto e magro , branco com cabelos encaracolados, voz grave e o suor.. lembro sempre do suor escorrendo pelo corpo com respingos de tinta tingindo sua pele.. Lembro, em flashs, de como ele me levava pra brincar , embaixo do quartinho da escada onde ele estava pintando.. Lembro que ele sorria e falava arfando... Suava muito.. pedia que eu tirasse minha camisa pra pintar meus mamilos.. Eu achava graça e ele me fazia cócegas... E lembro dele colocando a mao seca por dentro de minha calça e o cheiro de tinta impregnado o ambiente .. E lembro ainda do suor.. como era quente o quarto e como eu me sentia incomodado com aquele corpo suado me molhando , deixando minha pele peguenta e com cheiro de tinta.. e ele arfava e encostava seu membro em mim.. pedia que eu o pegasse e segurava minha mao enquanto me obrigava a me masturbá-lo e me colocava de costas abaixava e lambia minha bunda .. eu fazia cara de nojo, dizendo que ele tava me cuspindo.. e ele dizia que não ia mais brincar comigo se eu ficasse reclamando.. E sempre que terminava de fazer isso, ele dizia que não era pra eu falar pra ninguém , senão ele não seria mais meu amigo.. e assim foi durante todo o mês que ele pintava a casa e minha mãe dava as saidinhas para a casa das amigas. E essa foi minha primeira impressão de sexo.. suor.. cheiro de tinta e a pele grudenta...
Mais tarde, aos 13 anos.. acontecia minha segunda experiência "sexual"... Era a época dos videogames e das locadoras onde os garotos saíam das escolas e gastava todo o dinheiro que tinham para ficar horas e horas tentando zerar algum jogo de megadriver. Eu era tão viciado que ficava seis horas jogando por dia.. mas, as locadoras fechavam cedo... Então um dia eu soube que um cara tinha aberto uma locadora num bairro distante de minha casa e fechava tarde da noite.. Então peguei minha monark, disse pra minha mãe que ia pra casa de um amigo e fui atrás dessa locadora.. Ficava numa rua semi-deserta, cheguei lá umas 19 hs da noite e o cara já estava pondo uns garotos pra fora.. Quando cheguei, ele me olhou e disse que eu podia entrar, mas os garotos não... Os meninos saíram, rindo, como se soubessem de algo... Ele fechou a garagem onde ficavam as máquinas e pôs o jogo Mortal Kombat para mim, perguntei-lhe quanto custava e ele me disse que era de graça.. que só queria ver se eu sabia jogar mesmo... Enquanto jogava, tentando impressionar o cara que estava me dando videogame de graça, ele sentou-se a meu lado e pos o braço em torno de meu pescoço...e olhava a tela me fazendo elogios sobre minha performance no jogo... Ele entao dizia que ia usar um joistick "especial" pra lutar comigo.. Entao ele pôs a mão no meu penis, eu tentei sair e ele me prendeu na cadeira, dizia que se eu deixasse ele ia me dar um videogame pra eu levar pra casa.. Perguntou se eu queria o videogame, eu, claro.. disse que sim! entao ele tirou o controle do video game e pôs minhas maos pra tras.. com o cabo amarrou minhas maos juntas nas minhas costas e dizia que era pra eu nao sair correndo.. Então , começou a me masturbar e a me chupar.. Acho que nunca tive uma ereção na minha vida e comecei a ficar assustado... Os meninos que tinham sido expulsos voltaram e começaram a rir do lado de fora.. como se tivessem acertado a previsão que fizeram... Eu comecei a ficar envergonhado, comecei a achar aquilo sujo.. O homem começava a suar e a me chupar.... Meu penis ficava duro e eu sentia um prazer diferente, não entendia e começava a chorar... O cheiro de suor me dava asco.. Então, percebi que estava fazendo algo errado, dei um chute nele e saí correndo pela porta .. de mãos amarradas pedindo socorro.. os meninos abriram a porta e eu saí.. Eles tiraram as cordas de meus pulsos e riam.. Eu me sentia humilhado... O cara não quis sair até a rua.. provavelmente com medo que eu fizesse um escândadalo.. Peguei minha bicicleta e voltei pra casa...Nunca falei nada daquilo a ninguém.. Ao menos, até agora...
Depois daquele dia, algo mudou em mim... Eu começava a me masturbar procurando aquela sensação gostosa que eu tive outro dia.. e fazia frequente, mas não conseguia gozar.. eu ficava excitado..mas não conseguia gozar.. Nesse intermedio de tempo eu estava na escola cursando a sétima série e havia um garoto que vivia perseguindo a mim e a um amigo meu Augusto, sempre nos maltratando e humilhando sempre que podia na frente de todos da escola.. Antonio Fabrício.. Eu simplesmente o odiava.. Ele me obrigava a passar minha prova pra ele, ou ele me batia.. Tinha que comprar o lanche pra ele , ou ele me batia.. se achava o cara mais gostosão da escola e vivia me colocando milhares de apelidos por eu ter sido magro... Meu dia a dia com Augusto era imaginar formas de fazer Antonio Fabricio morrer.. Mas, todo valentão, um dia encontra alguém mais valente que ele.. E então aconteceu... Antonio Fabricio brigara com um cara da oitava serie no fundo da escola, poucos assistiram à luta.. eu estava lá escondido observando tudo... Até hoje não sei bem o motivo da briga, mas lembro que os dois trocavam sopapos e outros seis garotos amigos do cara da oitava serie ficavam em volta fazendo o inferno pra o cara surrar Fabrício... Então eu vi a queda do valentão... O cara da oitava serie deu um chute nas costas enquanto segurava Fabricio pela camisa só lembro de ver Fabrício cair com a cara no chão , desnudo e o cara da oitava série segurando os trapos da camisa de Fabrício nas mãos como um troféu.. Aquela cena começou a me excitar de uma maneira que eu nunca experimentara antes... Fabricio lá, no chão.. humilhado.. apanhando.. sem camisa... Aí os outros seis caras pegaram um fio e amarraram as mãos dele pra trás e o fizeram ficar de joelhos.. O cara da oitava série ria da cara de Fabrício, e a cada vez que ele mandava Fabrício ofender-se a si mesmo e ele não fazia ele dava um tapa na cara de Fabrício... Eu Peguei meu pênis e coloquei pra fora, estava adorando o que estava vendo de uma forma doentia.. E então comecei a me masturbar e quando eu vi Fabrício chorando, sem camisa...se arrastando no chão... com toda a valentia dele se esvaindo em humilhação.. Eu gozei... E foi a maior gozada que tive em minha vida.. E nos próximos anos, sempre que eu me masturbava e queria gozar eu lembrava desta cena: O cara que tanto me humilhava, no chão.. sem camisa... humilhado... E desde então eu tenho tesão em fotos de caras amarrados... Mas como eu disse antes.. Nada de espancamento ou coisa parecida...Mas enfim, agora que terminei a falar de alguns momentos meus em minha vida adolescente, vamos voltar a minha cama com eu e Júnior prontos pra transarmos pela primeira vez...
Não sei o que realmente me deu pra expor minha vida desta forma.. mas tem coisas que a gente se expressa melhor escrevendo , do que falando... Realmente nem espero que alguem leia meus casos e loucuras, me fariam até um favor se estes meus momentos de devaneio passassem incólumes, mas estamos falando de uma rede de mais de 1 milhao de pessoas.. então , que seja... Para quem é um curioso homofóbico, uma dica: - Não continue... Eu sou gay e estou namorando um cara agora, há uns seis meses.. ou, como digo a ele sempre.. a uns seis anos.. Pois cada mês com ele equivale a um ano...
Bem, me chamo Lando, prazer! E minha vida está tão louca que nem sei mais a que nível de insanidade mental ela pode chegar... Ah, detalhe.. àqueles metidos a Professor Pascoale.. Isso é um blog.. são minhas memórias.. não um livro onde eu vou me preocupar com correções gramaticais.. então: Pobrema!!! Minhas duas ultimas semanas com Paulo ( meu namorado ) foram meio loucas.. Aliás, loucura em minha relação ,seria , se algum dia fosse normal... Em um relacionamento gay, tentamos seguir a regra dos héteros do faz de conta: - Faz de conta que vc nao vai me trair.. faz-de-conta que eu sou a única pessoa que voce vai olhar na rua.. Faz de conta que você jamais achará outro corpo atraente além do meu... Fingimos, como os héteros, trocas e juras de amor eterno e tentamos parecer normais em nosso mundo imperfeito que tentamos fingir que faz parte do resto do mundo... Bem, eu finjo.. mas faço questão de avisar a quem eu namoro que estou fazendo parte de uma peça de teatro. E há duas semanas atrás eu conversei com Paulo sobre isso.. E disse : - Meu amor.. É claro que eu sinto atração por outras pessoas, é claro que que eu tenho saudade da época em que eu ficava sozinho em casa em frente ao computador vendo filmes pornôs e é claro que às vezes eu gostaria voltar de flertar com outras pessoas... Sabe o que eu tenho muita vontade de fazer , por exemplo?? De te ver transando com outro cara na minha frente... Ele me olhou com aquele olhar complacente, de quem estava tentando fazer algo para ajudar em nossa relação e prontamente , saiu do banheiro.. reativou o msn de contatos sexuais que ele tinha e foi logo em busca de realizar a sugestão... Mas , antes que alguem esteja boquiaberta como eu coloquei essa situação como algo comum e trivial.. Bem.. amoralidade é o que você mais vai encontrar por aqui... Mas antes que você ache que somos simplesmentes depravados.. deixe-me voltar no tempo e explicar como chegamos a isso...
Conheci Paulo em dezembro de 2009.. Eu tinha acabado de terminar com Junior e eu estava louco pra ir à forra.. Tive um relacionamento com Junior de mais ou menos uns tres anos... Começando com as "ficadas" eventuais até decidirmos namorar, até decidirmos morarmos juntos e até fudermos tudo... Amigos, acreditem quando falam que o melhor relacionamento que existe é aquele em que cada um mora em seu apartamento.. e só se vêem alguns dias por semana... Não há nada mais devastador numa relação que o cotidiano, é o veneno mais eficaz pra acabar com amores dignos de contos de fada.. Acreditem: A bela adormecida, a Branca de Neve e todos os demais se tiveram realmente um " felizes para sempre" foi porque viveram efetivamente em castelos separados... E bem... Eu e junior, resolvemos morar juntos e viver a "vida de casado". Acho que antes de eu começar a falar de Paulo, seria bom relembrar um pouco de minha vida com Junior.. Afinal se são minhas memórias.. é bom , que haja uma sequencia lógica dos fatos...
Eu conheci Junior em agosto de.. 2006 se nao me engano... Ele estava vindo de Salinas da Margarida para fazer uma prova em salvador pra marinha.. Eu estava voltando de minha cidade natal, Ilheus, onde fui passar uns dias de férias com minha família... Saindo de Ilhéus, cheguei na ilha de Itaparica e peguei o Ferryboat de 20:00 hs... Normalmente, sempre que embarco no ferry eu fico na parte de cima longe das pessoas, curtindo apenas a brisa e olhando pra água escura e convidativa da Baía de Todos os Santos... Mas nesse dia em especial sentei nas cadeiras na parte de baixo, onde se amontoam o povo... E, olhando pra tv pregada em frente ao barco para os passageiros assistirem,vi que levantou de sua cadeira um rapaz moreno no melhor estilo pivete: magro, cara de ladrão e cavanhaque ao redor da boca... De imediato, não me chamou a atenção... odeio cavanhaque em torno da boca.. Acho que a pessoa fica com cara de pobre e ladrão... Mas quando percebi que ele olhou em minha direção, desviou o olhar e retornou logo em seguida a olhar pra mim.. fingindo que estava vendo algo adiante.. Comecei a achar a situação interessante... Eu comecei a encarar , sem desviar o olhar.. Isso logo o constrangeu.. Vi que ele ficava nervoso e sentava e levantava e fazia que ia pegar algo na lanchonete e voltava e levantava.. E eu achava super divertido a forma que eu estava mexendo com aquele moreno... Numa dessas levantadas que ele deu pra fingir que estava procurando alguém no fundo do ferry, eu sorri. Ele olhou em volta e percebeu que eu estava realmente sorrindo pra ele.. Ele abaixou a cabeça e sorriu também... Eu então me levantei e andei para o fundo do ferry onde dá pra ver o mar e me encostei na murada. Dito e certo.. Logo ele veio e se postou ao meu lado, fingindo que veio ver o mar também... Resolvi quebrar o gelo:
- Você mora em Ilheus também?
Ele meio que foi pego de surpresa , por eu ter começado o diálogo e sorriu encabulado..
- Não, vim de Salinas. Estou indo fazer a prova de soldado em salvador.
- Veio só?
- Não.. Vim com meu primo!
- Então tem casa de família em salvador?
- Na verdade, não.. eu vou ficar na casa de uma tia desse meu primo.. mas não tenho muita intimidade...
- Rss.. É engraçado.. Mas desde que eu te vi lá embaixo, que eu estou com uma vontade louca de te dar um beijo , sabia???
Ele corou... Ele realmente não esperava que fosse eu, a pessoa que viria com palavras tão diretas...
- Escuta.. Eu também achei você uma graça , não vou lhe mentir que eu estava realmente olhando pra você.. Mas eu tenho namorado...
Fiz aquela cara de quem não entendia como alguem que tinha namorado, tinha correspondido meus olhares e me seguido até o fundo do ferry... Perguntei então sobre o namorado dele e ele debandou a falar que gostava muito do namorado, mas não sentia mais atração desde que descobriu que o namorado o tinha traído e blá , blá, blá.. Ficamos nessa conversa por mais ou menos uma meia hora, eu , finjindo que me importava com o namoro dele e ele, fingindo que não podia fazer algo com o namorado dele.. Cortei a conversa e perguntei se ele não queria andar pelo barco comigo, afinal já estávamos chegando em Salvador e sabe-se lá há quanto tempo eu não ficava com ninguém... E fui levando-o ao primeiro andar do ferry, onde estacionam os carros e onde era mais escuro.. Sentei com ele próximo onde a rampa levanta, nervoso em alguém aparecer lá, mesmo naquela penumbra... Continuamos a falar bobagens , quando o interrompi :
- Eu, realmente desde que te vi lá emcima estou com muita vontade de te dar um beijo...
Ele deu uma risada nervosa, provavelmente também preocupado de alguem chegar a qualquer momento... e aproximou o rosto dele do meu.
Nos beijamos. Depois mais alguns beijos rápidos e levantamos.. temerosos em sermos descobertos ali... Voltamos para a parte de cima do ferry. Ficamos dando risada e nos olhando com aquela cara de quem queria mais daquilo que tivemos lá embaixo... Eu então propus...
- Porque não vem comigo e fica lá em casa?
Ele ficou sério e pensativo, procurou se desvencilhar , mas reforcei o convite... O barco ancorou e começava a fazer a manobra de desembarque , quando ele disse que iria falar com o primo. Logo em seguida, ele voltou dizendo que viria comigo.
Durante a vinda pra minha casa em Itapuã, ele falava comigo feito uma matraca, não parava um só instante de falar.. Eu ria por dentro percebendo como ele estava nervoso por ter aceitado um convite de um estranho para dormir na casa de alguém totalmente desconhecido... Lembro que até brinquei perguntando se eu tinha cara de psicopata.. Ele riu e disse que não... Após mais ou menos 1 hora de buzão, chegamos no farol de itapuã e saltamos em direção aonde eu morava com dois ex-namorados: Eduardo Negão e Eduardo Branco ( Era como eles mesmos se distinguiam entre si ) e uma pseudo namorada-esposa-lésbica Poliana.. Falarei de cada uma dessas pessoas em momento apropriado. Mas estou falando de Junior, para que entendam como chegará a Paulo.
Chegamos na casa. Era enorme, eu teoricamente dividia o aluguel com essas três pessoas mais o sobrinho de Poliana , mas na prática ,eu,o idiota, arcava como 80 por cento do aluguel da casa. Era uma casa de dois andares sendo que o último andar era uma espécie de cobertura com vista pro mar onde dormia Poliana e onde ela e a namorada Andréa faziam sexo e gritavam alto como se estivessem sendo torturadas pela inquisição... No quarto da frente com suíte dormia sozinho, Eduardo branco, meu ex namorado que estava sem trabalhar e não podia pagar aluguel, e no fundo dois quartos menores onde dormiam Eduardo negão que dependia dos pais pra mandarem o dinheiro do aluguel e pagava mês sim , mês não.. E do lado, meu humilde quartinho com vista pra uma parede... E foi lá que levei Junior.. Antes apresentei ao povo da casa, que o olharam com aquele olhar de superioridade , exceto Eduardo Negão... E então o levei para o quarto, onde ofereci toalha para tomar banho e um jantar rápido... Após eu mesmo ter me banhado e jantado.. Empurrei-o na cama e beijamos todos os beijos guardados naquele Ferry... Nos esfregamos, tiramos a roupa, nos sentimos, nos tocamos... E então começou o impasse que surge com todo casal gay masculino...
Antes de continuar, há uma coisa que vocês devem saber sobre mim... Não sou muito fã de sexo. Embora o sexo sempre ditou a regra em todos os meus relacionamentos, inclusive e mais do que nunca com meu atual, Paulo.
Como não posso ser muito fã de sexo? é Complicado falar...Se olharem mais atentamente em minhas coisas verão que fiz tantas coisas consideradas pervertidas que até ririam da minha falsa tentativa de moralidade. Já vi vídeos considerados tão animais que fariam até Hitler ficar com vergonha.. ( bem, talvez seja exagero, mas sempre que terminava de me masturbar vendo esses vídeos, eu me sentia assim ). Pois bem.. De todos os fetiches existentes no mundo , um despertou em mim desde criança. Coloque no google a palavra bondage e você saberá do que estou falando... Consiste em sentir prazer em ver pessoas amarradas e submissas... Porque sinto prazer com isso?? Bem tenho uma teoria.. Já ! já! falo dela... Mas gostaria de frizar que não sinto prazer nenhum em sadomasoquismo ou em ver alguem apanhando e sentindo dor... E nem repreendo quem o sinta.. Seja feliz, só não seja pedófilo...Bem , minha teoria... Já que abri esse tópico, interrompendo a história de Junior é bom que eu fale um pouo sobre minha vida sexual.. afinal , ela é crucial no fracasso de todas as minhas relações. Inclusive, é também a responsável pelo fracasso de meu relacionamento com Paulo. Bem, quando eu tinha cerca de dez anos, minha casa em Ilheus estava em reforma.. Lembro que meus pais estavam repintando a casa e arrumando um quartinho embaixo da escada. Meu pai viajava muito, era caminhoneiro.. E minha mãe saía pra casa das amigas à tarde para fofocar.. E invariavelmente eu ficava só, à tarde, assistindo tv. Foi então que o pintor contratado me via sozinho e às vezes sentava ao meu lado pra assistir tv. Brincava comigo e fazia cócegas... A imagem que tenho dele sempre me vem em flashs.. lembro que era alto e magro , branco com cabelos encaracolados, voz grave e o suor.. lembro sempre do suor escorrendo pelo corpo com respingos de tinta tingindo sua pele.. Lembro, em flashs, de como ele me levava pra brincar , embaixo do quartinho da escada onde ele estava pintando.. Lembro que ele sorria e falava arfando... Suava muito.. pedia que eu tirasse minha camisa pra pintar meus mamilos.. Eu achava graça e ele me fazia cócegas... E lembro dele colocando a mao seca por dentro de minha calça e o cheiro de tinta impregnado o ambiente .. E lembro ainda do suor.. como era quente o quarto e como eu me sentia incomodado com aquele corpo suado me molhando , deixando minha pele peguenta e com cheiro de tinta.. e ele arfava e encostava seu membro em mim.. pedia que eu o pegasse e segurava minha mao enquanto me obrigava a me masturbá-lo e me colocava de costas abaixava e lambia minha bunda .. eu fazia cara de nojo, dizendo que ele tava me cuspindo.. e ele dizia que não ia mais brincar comigo se eu ficasse reclamando.. E sempre que terminava de fazer isso, ele dizia que não era pra eu falar pra ninguém , senão ele não seria mais meu amigo.. e assim foi durante todo o mês que ele pintava a casa e minha mãe dava as saidinhas para a casa das amigas. E essa foi minha primeira impressão de sexo.. suor.. cheiro de tinta e a pele grudenta...
Mais tarde, aos 13 anos.. acontecia minha segunda experiência "sexual"... Era a época dos videogames e das locadoras onde os garotos saíam das escolas e gastava todo o dinheiro que tinham para ficar horas e horas tentando zerar algum jogo de megadriver. Eu era tão viciado que ficava seis horas jogando por dia.. mas, as locadoras fechavam cedo... Então um dia eu soube que um cara tinha aberto uma locadora num bairro distante de minha casa e fechava tarde da noite.. Então peguei minha monark, disse pra minha mãe que ia pra casa de um amigo e fui atrás dessa locadora.. Ficava numa rua semi-deserta, cheguei lá umas 19 hs da noite e o cara já estava pondo uns garotos pra fora.. Quando cheguei, ele me olhou e disse que eu podia entrar, mas os garotos não... Os meninos saíram, rindo, como se soubessem de algo... Ele fechou a garagem onde ficavam as máquinas e pôs o jogo Mortal Kombat para mim, perguntei-lhe quanto custava e ele me disse que era de graça.. que só queria ver se eu sabia jogar mesmo... Enquanto jogava, tentando impressionar o cara que estava me dando videogame de graça, ele sentou-se a meu lado e pos o braço em torno de meu pescoço...e olhava a tela me fazendo elogios sobre minha performance no jogo... Ele entao dizia que ia usar um joistick "especial" pra lutar comigo.. Entao ele pôs a mão no meu penis, eu tentei sair e ele me prendeu na cadeira, dizia que se eu deixasse ele ia me dar um videogame pra eu levar pra casa.. Perguntou se eu queria o videogame, eu, claro.. disse que sim! entao ele tirou o controle do video game e pôs minhas maos pra tras.. com o cabo amarrou minhas maos juntas nas minhas costas e dizia que era pra eu nao sair correndo.. Então , começou a me masturbar e a me chupar.. Acho que nunca tive uma ereção na minha vida e comecei a ficar assustado... Os meninos que tinham sido expulsos voltaram e começaram a rir do lado de fora.. como se tivessem acertado a previsão que fizeram... Eu comecei a ficar envergonhado, comecei a achar aquilo sujo.. O homem começava a suar e a me chupar.... Meu penis ficava duro e eu sentia um prazer diferente, não entendia e começava a chorar... O cheiro de suor me dava asco.. Então, percebi que estava fazendo algo errado, dei um chute nele e saí correndo pela porta .. de mãos amarradas pedindo socorro.. os meninos abriram a porta e eu saí.. Eles tiraram as cordas de meus pulsos e riam.. Eu me sentia humilhado... O cara não quis sair até a rua.. provavelmente com medo que eu fizesse um escândadalo.. Peguei minha bicicleta e voltei pra casa...Nunca falei nada daquilo a ninguém.. Ao menos, até agora...
Depois daquele dia, algo mudou em mim... Eu começava a me masturbar procurando aquela sensação gostosa que eu tive outro dia.. e fazia frequente, mas não conseguia gozar.. eu ficava excitado..mas não conseguia gozar.. Nesse intermedio de tempo eu estava na escola cursando a sétima série e havia um garoto que vivia perseguindo a mim e a um amigo meu Augusto, sempre nos maltratando e humilhando sempre que podia na frente de todos da escola.. Antonio Fabrício.. Eu simplesmente o odiava.. Ele me obrigava a passar minha prova pra ele, ou ele me batia.. Tinha que comprar o lanche pra ele , ou ele me batia.. se achava o cara mais gostosão da escola e vivia me colocando milhares de apelidos por eu ter sido magro... Meu dia a dia com Augusto era imaginar formas de fazer Antonio Fabricio morrer.. Mas, todo valentão, um dia encontra alguém mais valente que ele.. E então aconteceu... Antonio Fabricio brigara com um cara da oitava serie no fundo da escola, poucos assistiram à luta.. eu estava lá escondido observando tudo... Até hoje não sei bem o motivo da briga, mas lembro que os dois trocavam sopapos e outros seis garotos amigos do cara da oitava serie ficavam em volta fazendo o inferno pra o cara surrar Fabrício... Então eu vi a queda do valentão... O cara da oitava serie deu um chute nas costas enquanto segurava Fabricio pela camisa só lembro de ver Fabrício cair com a cara no chão , desnudo e o cara da oitava série segurando os trapos da camisa de Fabrício nas mãos como um troféu.. Aquela cena começou a me excitar de uma maneira que eu nunca experimentara antes... Fabricio lá, no chão.. humilhado.. apanhando.. sem camisa... Aí os outros seis caras pegaram um fio e amarraram as mãos dele pra trás e o fizeram ficar de joelhos.. O cara da oitava série ria da cara de Fabrício, e a cada vez que ele mandava Fabrício ofender-se a si mesmo e ele não fazia ele dava um tapa na cara de Fabrício... Eu Peguei meu pênis e coloquei pra fora, estava adorando o que estava vendo de uma forma doentia.. E então comecei a me masturbar e quando eu vi Fabrício chorando, sem camisa...se arrastando no chão... com toda a valentia dele se esvaindo em humilhação.. Eu gozei... E foi a maior gozada que tive em minha vida.. E nos próximos anos, sempre que eu me masturbava e queria gozar eu lembrava desta cena: O cara que tanto me humilhava, no chão.. sem camisa... humilhado... E desde então eu tenho tesão em fotos de caras amarrados... Mas como eu disse antes.. Nada de espancamento ou coisa parecida...Mas enfim, agora que terminei a falar de alguns momentos meus em minha vida adolescente, vamos voltar a minha cama com eu e Júnior prontos pra transarmos pela primeira vez...
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